O programa Diário Esportivo da TV Diário do Sertão desta segunda-feira (23) repercutiu o título do Campeonato Paraibano 2022 conquistado pelo Campinense e conversou com o advogado Rômulo Leal da cidade de Campina Grande, ele que é ex-presidente do clube. Na ocasião, o ex-gestor da Raposa falou sobre a polêmica de 1975, deu detalhes sobre as divergências de opiniões e falou da posição da FPF e do STJD.
Conforme Rômulo, à época, o campeonato era disputado em 3 turnos. O 1º turno quem ganhou foi o Botafogo de João Pessoa com 18 pontos; o 2º, ficou com o Treze que fez 16.
Entretanto, o Auto Esporte entrou na justiça alegando irregularidades em uma partida, o que também foi feito pelo Campinense em virtude de um jogo contra o Nacional de Patos.
A Federação Paraibana de Futebol (FPF) aguardou a decisão judicial e devido à demora, decidiu finalizar o certame e apontou como campeões: Botafogo e Treze que haviam ganhado os dois turnos.
DECISÃO JUDICIAL E LÓGICA DE PONTUAÇÃO
Um tempo depois a Justiça decidiu que o Campinense tinha razão e que o Nacional havia colocado um jogador irregular durante a partida, desta maneira os dois pontos ganhos passaram para a Raposa.
Sendo assim, como o Rubro-Negro havia tido 16 no 2º turno ficando em segundo lugar, com mais os dois pontos da partida contra o Nacional passaria o Treze e automaticamente seria o vencedor.
Somados os pontos do primeiro e do segundo turno, a Raposa supera tanto o Treze quanto o Belo, visto que, no 2º turno o Botafogo terminou apenas com 12 pontos.
Rômulo Leal explicou que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva
(STJD) já decidiu que o Campinense de fato, “é o campeão daquele ano”.
Veja o vídeo do programa Diário Esportivo na TV Diário do Sertão com a entrevista completa com o ex-presidente Rômulo Leal:
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