VÍDEO: “Batom, mais perigoso que fuzil de bandido”, veja como foi manifestação em prol de Débora na Câmara de João Pessoa

Em um ato pacífico convocado pela vereadora Eliza Virgínia (PP), várias mulheres se reuniram na manhã dessa terça-feira (25) na Câmara Municipal de Vereadores de João Pessoa, para pedirem anistia para os participantes do 8 de Janeiro, e justiça para Débora Rodrigues dos Santos.

Com cartazes escritos com batons, as manifestantes mostraram frases como: “Batom, mais perigoso que fuzil de bandido”, “Liberdade para Débora”, “Mulheres de direita a favor de Débora”, e tantos outros,

Débora Rodrigues dos Santos, mãe de dois filhos menores, está detida acusada de participar dos supostos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ela também foi acusada de pichar a frase “Perdeu, mané”, utilizando um batom, na estátua da Justiça, em frente ao prédio do STF.

“Chamamos pessoas amigas, estamos trabalhando nesse momento para fazer este protesto pacífico. E a gente não está falando apenas da Débora que tem dois filhos e deveria estar em casa pagando pena domiciliar, porque ela tem direito a isso. Nós estamos falando sobre todas as Déboras que estão presas injustamente que poderiam estar em casa”, disse Eliza.

A vereadora citou que a manifestação aponta para as injustiças cometidas contra homens também. Ela citou o caso de um deles que veio a falecer na penitenciária.

A parlamentar reforça a essência da manifestação ao citar crianças que estão longe de suas mães. Ela pediu clemência ao STF.

“Estamos falando pelas crianças que estão em casa sem suas mães, estamos pedindo clemência, o que seja […]. Um batom não é uma arma, um batom não matou ninguém, o batom saiu com uma esponja de sabão”, pontuou.

Por último, Eliza criticou a fala recente do paraibano Hugo Motta, presidente da Câmara Federal, quando falou em plenário que no Brasil não haveria mais preso político, nem exilados.

“Nós queremos aqui mandar um recado para o STF, mandar um recado para o Congresso Nacional, mandar um recado para o presidente Hugo Motta: existe sim presos políticos, existe sim exilados, existe sim. Eu sou prova disso, eu não posso falar, eu estou sendo acusada, estão querendo me prender por palavras que eu disse como vereadora”, ressaltou.

Veja mais matérias sobre o tema nos links abaixo:

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Confira o vídeo da vereadora na íntegra:

Portal PB News

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